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Experiência logística em saúde será o maior aprendizado no intercâmbio

Ao completar três meses embarcado no maior navio-hospital do mundo, médico explica rotina a bordo

A Força Aérea Brasileira (FAB) está com inscrições abertas para o Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica (CAMAR) até o dia 30 de julho. Até lá, você vai acompanhar uma série de matérias sobre as diversas formas de atuação desses profissionais cuja missão é salvar vidas. Hoje você conhece a história do Tenente Médico César Cima, que trabalha na Base Aérea de Fortaleza (BAFZ) e que mostra um outro aspecto da atuação profissional dos médicos militares. Ele participa do intercâmbio na missão Continuing Promise, embarcado no maior navio-hospital do mundo.

 Acervo Pessoal

Depois de encerrar os atendimentos na Colômbia (18/07), o Tenente Médico César Cima enfrenta oito dias de trânsito no mar para chegar em Dominica, na República Dominicana. A cidade é a próxima no roteiro do maior navio-hospital do mundo, o USN Comfort, que abriga a missão Continuing Promise.

 

 

 

“É um treinamento, uma diplomacia. Em quase todos os países o presidente do país foi visitar”, afirma Cima.

Ao lado de um cardiologista do Exército e uma pediatra da Marinha, o ortopedista da Força Aérea Brasileira faz parte do primeiro grupo do Ministério da Defesa que participa do intercâmbio. Neste mês, ao completar três meses de missão Acervo Pessoal, o médico regressou ao Brasil para os cinco dias de folga (arejamento, nos termos militares) e conversou com a Agência Força Aérea.

“O grande aprendizado, um dos pontos fortes, é compreender como se faz a logística em uma missão de saúde internacional e de grande porte. Não conheço uma missão humanitária maior do que essa”, avalia Cima sobre a quantidade de insumos e os trâmites burocráticos que envolvem credenciamento dos profissionais de diferentes países e organizações. Ele acredita que as lições aprendidas no intercâmbio podem ajudar a aprimorar o sistema da Força Aérea nas missões humanitárias e de resposta a desastres.

A missão de 182 dias que passa por 11 países leva a bordo cerca de 1.100 pessoas, sendo 80 médicos e aproximadamente 200 enfermeiros, além de veterinários e engenheiros.

O maior navio-hospital conta com infraestrutura em saúde que falta em muitas cidades. Só de leitos são cerca de 800, 12 salas de cirurgia e 80 vagas em unidade de terapia intensiva. “Eles chegaram a usar toda a capacidade só uma vez que foi na resposta ao terremoto no Haiti [em 2010]”, detalha. O petroleiro adaptado Comfort tem um “irmão gêmeo”. É o Mercy, que fica baseado em San Diego, na costa oeste americana e que realiza missão semelhante nos países do Pacífico.

Além da área de saúde, o navio precisa acomodar toda a tripulação. “É praticamente uma cidade”, compara. “A bordo tem academia, capela, supermercado, restaurante para dar suporte à equipe”, afirma.

Relatos – Quando perguntado sobre os casos que mais impressionaram o médico, Cima logo relata uma situação que, segundo ele, reflete bem a razão da missão que atraca por 10 a 15 dias em cidades de porte pequeno no litoral de países de América Central e Caribe.

Em Belize, na primeira parada da Continuig Promise, um menino de oito anos havia sofrido um acidente de carro e teve duas fraturas graves nos membros inferiores e superiores. Ele foi operado, mas por ausência de equipamento mais avançado – floroscópio é instrumento muito utilizado para a observação de órgãos internos do corpo – uma das fraturas não ficou bem curada. O próprio ortopedista local mostrou o caso e acompanhou a nova cirurgia a bordo junto com a família. “É uma missão de ajudar, já que o navio tem o equipamento. Não que os profissionais sejam melhores ou piores que os locais, simplesmente que, às vezes, tem mais tecnologia embarcada, o que facilita. Todos ficaram muito felizes porque foi um dos casos mais complexos”, descreve.

Até a metade da missão, mais de 40 mil atendimentos foram realizados. O paciente também recebe medicamentos. O número de cirurgia já ultrapassa 500, 60 só ortopédicas.

 Acervo PessoalExperiência – O ortopedista brasileiro trabalha em conjunto com um norte-americano. “Participo efetivamente como um membro da missão, discutindo os  casos e aprendendo como é realizado o planejamentos global do projeto”, exemplifica. A rotina dos dois, que podem receber reforços de residentes por um mês, inclui realizar a triagem nos dois primeiros dias após atracar num país.

Para os médicos que procuram informações da carreira militar, Cima aproveita para convidar os colegas a conhecerem melhor as ações da Aeronáutica na área de saúde. “Tem a parte assistencial aos militares e dependentes, mas também tem a parte de busca e salvamento, missão humanitária, de resposta a desastres e transporte aeromédico. Com certeza vão surgir pessoas muito boas e capacitadas para ajudar”, afirma.

 

 

Fonte : FAB